Maragato Farroupilha
Oswaldir e Carlos Magrão
Brotei do ventre da pampa que é pátria na minha terra
Sou resumo de uma guerra que ainda tem importância
E ante tal circunstâncias segui os clarins farroupilhas
E devorando coxilhas me transformei em distância
Sou em fim o sabiá que canta alegre embora sempre sozinho
Sou gemido de moinho num tom tristonho que encanta
Sou pó que se levanta, sou terra, sangue, sou verso
Eu sou maior que a história grega
Pois sou um gaúcho e me chega
Pra ser feliz no universo
Gaúcho és índio charrua cavaleiro nato livre e peleador
Poeta que canta a terra com simplicidade pureza e amor
Marcaste também nas batalhas com ferro e fogo teu nome guerreiro
Farrapo tu mostras no sangue toda valentia de um brasileiro
Eta gaúcho bom sentinela de coxilha
Eta gaúcho bom maragato farroupilha
Eta gaúcho bom sentinela de coxilha
Eta gaúcho bom maragato farroupilha
Quando peleavas no campo com vento na cara e de pés no chão
Sentindo queimar em teu peito a chama ardente da revolução
Sonhavas com a liberdade e paz voltando para o teu rincão
Gaúcho lutavas com raça enquanto golpeavas com lança e facão
Eta gaúcho bom sentinela de coxilha
Eta gaúcho bom maragato farroupilha
Eta gaúcho bom sentinela de coxilha
Eta gaúcho bom maragato farroupilha
Eta gaúcho bom
Sou Rio Grande do Sul
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